sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Xô Urucubaca!!!! Xô!!!!

Gostaria de pedir desculpas pelo sumiço do último mês. Uma sequência incrível de urucubacas tem nos deixado totalmente atolados, além da grande carga de trabalho.

Tudo começou há mais ou menos uns 40 dias, quando nossa máquina de lavar quebrou. A máquina era bem nova, não tinha nem 4 anos e resolvemos fazer um orçamento. A assistêcia técnica pediu R$500,00 para consertar a maldita. Como em breve João será um grande gastador de roupas e o volume de roupas lavadas iria aumentar bastante, resolvi colocar mais R$500,00 e comprar uma máquina nova e com uma capacidade de lavagem bem maior que a anterior.

No dia 14 de Novembro, passo pela cozinha e sinto um cheiro de gás. Chamo a CEG e sou informado que minha tubulação de gás havia estourado e que meu gás tinha que ser lacrado na mesma hora. Bateu um desespero sem tamanho na hora. Já comecei a imaginar o tamanho do pepino que seria pra trocar o encanamento todo. Corro atrás das plantas do encanamento do apartamento, mas não existem. Até que se chegasse na solução final, estávamos sem gás para cozinhar e para tomar banho quente. Chamo meu bombeiro de confiança (cujo nome é Erotildes, mas conhecido mundialmente como Sr. Cal), falo com o síndico do prédio e a decisão é abandonar a tubulação antiga (para não termos que quebrar o apartamento inteiro atrás dos canos) e partir para uma nova, passando pelo lado de fora do prédio.

2 dias depois de descobrir o problema da tubulação, estava eu voltando da acadêmia num dia chuvoso, quando tudo que eu queria era chegar em casa para tomar um banho quente (coisa que já não era possível), quando um débil mental bate no meu carro. Coisa pouca, mas ai espera a polícia chegar, fazer boletim de ocorrência e etc. O cara que bateu em mim vai pagar, mas até hoje continuo com o carro batido. Só vou poder dar entrada na oficina na segunda-feira. Me disseram que o carro fica pronto em uma semana, mas tenho certeza de que serão uns 10 dias sem carro.

Enquanto estamos sem gás, estávamos sobrevivendo com o micro-ondas, nosso forninho e uma grelha onde conseguíamos fazer uns frangos e bifes. Uns 10 dias atrás sou surpreendido com a notícia de que o micro-ondas havia quebrado. Completamente possesso e sem paciência, pergunto a Bia quantos anos tem o micro-ondas e ela me diz que já tinha uns 9 anos. Na mesma hora entro na Americanas.com e compro um novo, afinal de contas sempre comprei pela Americanas e sempre recebi meus produtos numa boa, em no máximo 2 ou 3 dias. Vocês receberam algum micro-ondas??? Pois é, nem eu. Já troquei vários e-mails com a Americanas e nada do meu micro-ondas.

Voltando a tubulação...Saio pra comprar o material necessário e gasto uma fortuna e tubos de cobre entre outras coisas para que a nova tubulação fosse feita. Em pleno Domingo (passado), Sr. Cal e Chiquinho (seu fiel escudeiro) chegam lá no prédio as 08:00 para fazer a tubulação nova. Tudo vai muito bem lá embaixo na garagem na montagem e soldagem da tubulação. Os problemas começam quando chega a hora de passar os tubos pra dentro da casa. Buracos nas paredes e nos tetos de gesso dos banheiros para a passagem dos canos, começam a me deixar mais deseperado ainda. Chega um momento que Sr. Cal encontra uma maldita viga que bloqueava a passagem para a cozinha. 1 hora dando marretada na viga e nada. Os vizinhos começam a reclamar do barulho e as 17:00 o primeiro round se encerra.

A obra é retomada na terça-feira e chegamos a conclusão que precisamos de mais material. Compramos o material e finalmente a obra chega ao fim. Ligo pra CEG para que eles possam re-ligar o gás e eles informam que só pode ser feito na Sexta (hoje). Fico mais alguns dias sem gás (até já gostando de tomar banhos frios pela manhã) e hoje o pessoal da CEG foi lá em casa. Minha empregada me liga dizendo que a CEG ainda encontrou um vazamento e que não pode re-ligar o gás. Ligo imediatamente para Sr. Cal que corre lá em casa e conserta os pequenos vazamentos. Ligo novamente para a CEG, para re-marcar o re-ligamento do gás e eles só podem ir lá na Terça (04/12).

Vocês podem imaginar que meu ânimo não está dos melhores. Em breve, cenas dos próximos capítulos: micro-ondas, carro, gás.

Dizem que depois da tempestade, sempre vem a calmaria. Espero que esse ditado esteja certo, pq eu já to quase morrendo afogado.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Muito Trabalho

Amigos,

Devido a enorme carga de trabalho dos Pais do João, a atualização tá meio capenga nos últimos dias.

Cheguei da viagem ne NY há umas 2 semanas e na bagagem diversas novidades pro João.

Comprei o que podia e o que não podia. Todos os tipos de acessórios, tanto pra Bia quanto para o João, como uma infinidade de roupas.

Atualemente, Eu e Bia fomos despejados de nosso escritório em casa e nos mudamos para o outro quarto, que agora serve de escritório. O quarto do João já está cheio de tralhas, como o carrinho, cadeirinha pro carro, berço desmontado e etc.

A tão falada mesa foi finalmente vendida e será devidamente despachada nesse final de semana.

Abraços a todos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Drenagem Espiritual Linfática

Semana passada estava no auge do stress no trabalho, morrendo de dor de cabeça, rinite bombando, nariz completamente congestionado. Saí do trabalho excepcionalmente às 18:30, para uma drenagem linfática marcada há mais de um mês, no Leblon.
Cheguei em um prédio residencial de apartamentos, em frente ao Cinema Leblon. Achei um pouco estranho, mas na verdade nem pensei em nada naquele momento... Estava completamente baratinada, destrambelhada, cansada... eu estava um personagem de Almodòvar.
Uma mulher de aparência simpática abriu a porta do apartamento que tinha uma temperatura muito agradável, um silêncio pontuado de longe por música tranquila e de bom gosto (não.. não estava tocando Enya... Thank God!). Um perfume delicioso e fresco no ar...
Pedi para ir ao banheiro e por lá encontrei toalhas felpudas e roupõezinhos debruados com estampa de bandana colorida. O sabonete líquido da pia era cremoso e hidratante.
Voltei para a sala e sentei em frente a uma parede com diversas prateleiras estreitinhas onde estavam preciosamente arrumados objetos delicados trazidos de viagens ao Tibet, Peru, Tailândia, Africa e sei lá mais que canto exótico e curioso da Terra. Alguns livros com cara de National Geographic também repousavam ali. Aquilo tudo parecia ter sido preparado especialmente para mim. Tudo falava a minha língua.
Depois deste breve repouso fui encaminhada pela cordial mulher a uma outra saleta calmamente iluminada por velas e discretas lâmpadas reduzidas por dimmer.
Depois de uma conversa sobre estilo de vida, trabalho e gravidez a massagem começou. Travesseiros macios me aninhavam por todos os lados. Dos pés à cabeça comecei um relaxamento quase meditativo. A dor de cabeça se foi, o nariz desobstruiu e eu passei por uma experiência espiritual. Não sei bem o que aonteceu, mas saí de lá muito diferente. Mais consciente do meu novo corpo, mas tranquila na alma e amando mais o meu filhote.
Seja drenagem linfática ou terapia espiritual, preciso repetir pelo menos daqui a 15 dias. Foi o melhor presente que me dei nos últimos tempos. Acho que a mulher era meio bruxa.