segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Menino estrela. Estrela. Estrela. ESTRELA

Vida muito, vida grande, tempo pequeno. O registro desses dias tem sido miúdo, mas não as vivências. Filhos que crescem sem me pedir, coração esmagado de saudade mesmo estando perto. Este fim de semana meu pequeno menino tímido, desabrochou no "palco iluminado com a alma cheirando a talco/ como bumbum de bebê. De aura clara, só quem é carividente pode ver..." À vontade e cheio de si, cantou e dançou brilhando que nem estrela. Nestes dias me convenço de que cada sacrifício vale a pena e que escolhemos uma escola capaz de proporcionar experiências completas e profundas. Estávamos cercados de amigos, amigos dos amigos, dos pais...uma nova família que se formou com surpresa no meio de marmanjos mais que experimentados. Homenagem a Gonzagão, sagitariano cabra da peste que se deixava tocar por emoções tão primitivas quanto o gosto do suor da morena. Homem forte, intenso, imenso. João já conhece. Depois das emoções do fim de semana, ganhei a noite de hoje quando deitei do seu lado e com a mão pequena de menino, pegou na minha e no dedo anelar colocou o anel do lanterna verde. Olhando no meu olho deu um beijo dizendo: "Mamãe, depois que você for pra sua cama dormir, eu vou também. Vou deitar do seu lado pra te fazer carinho." Depois disso, virou de lado, agarrado no meu braço e... dormiu sorrindo.