domingo, 23 de novembro de 2008

Evolução do Crescimento

Dia 12 de Novembro:
Altura: 71,0cm
Peso: 9.150kg

Dia 30 de Setembro:
Altura: 69,5cm
Peso: 8.750kg

Rapidinhas!

Nesse final de semana, fomos almoçar no Rascal. Chegando lá, pedi uma cadeirinha de criança pra ver como João iria se comportar...Não deu outra: ELE ADOROU!! Ficou numa empolgação, como se dissesse "olha só, já posso ficar aqui na mesa comendo também". O resultado é a foto abaixo:


Além disso, João já começou a escolher sua fantasia pro Carnaval. Por enquanto, ele ainda está em dúvida sobre a peruca!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Adaptação.... Minha ou do João?

Finalmente chegou o dia da adaptação do João na creche. Acordamos na hora de costume, nos revezamos no banho caso o pequeno acordasse e partimos. Não deu tempo de dar o "café da manhã do João" em casa por isso ele foi no milk shake de peito, mamando no carro que balançava nesse asfalto acidentado que percorre do Jardim Botânico até a Gávea. Fomos os primeiros a chegar e, orientados pela berçarista, subimos a escadinha que levava até o seu novo quarto.
Um pouco tímido, mas confiante, foi para o colo dela sem demora e logo se refestelava na piscina de bolas. Muito experiente a senhora que se chama Luci, tratou de colocá-lo de bruços com os brinquedos a uma distância possível de serem alcançados, ainda que com algum esforço. Ele observava tudo a sua volta, especialmente encantado com um Papai Noel que descia do teto preso a um balão. Até que Luci teve a idéia de colocar uma musiquinha para animar o ambiente.... Endosssei a proposta dizendo o quanto ele adorava música e....Chico começa a cantar "O CADERNO". 'Sou eu que vou seguir você do primeiro rabisco até o beabá/ em todos os desenhos coloridos vou estar/ a casa/ a montanha/ duas nuvens no céu/ e o sol a sorrir no papel....". Pausa. Tive uma visão futura do meu menino crescendo, mais uma fase começando, o cordão umbilical se enfraquecendo pouco a pouco... um nó na garganta, um mar de lágrimas me enchendo os olhos que estrategicamente não pisquei para não inundassem também o meu coração.Uma hora se passou num instante e fomos de volta pra casa. Amanhã ficaremos duas horas nos adaptando"...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Mamãe criança

Posso compreender mais a cada dia o sentido da maternidade.
É na vivência de um dia-a-dia de doação que a mulher entra em contato com suas maiores qualidades. Não acredito que isso seja uma regra, mas posso imaginar que fêmeas egocêntricas se tornem mães generosas, que as ansiosas sejam mais tranquilas, as doidonas encaretem e as irresponsáveis se consertem. Talvez não seja nada nada disso e a gente simplesmente deixe mais fortes as qualidades, permanecendo esmaecidos os defeitos.
É fato que a vida se transforma quase que da noite para o dia num furacão que deixa instáveis todas as estruturas, mas ainda assim, ou talvez por isso mesmo, é que seja tão intenso e tão bom. Por isso, faço questão de ser o rosto que o João vê por último todas as noites, e o primeiro que vê quando acorda. Por isso que fecho os olhos para ganhar seus carinhos desengonçados. Que não abro mão de dar o melhor, mais demorado e relaxante banho do dia. Não tenho preguiça, não deixo passar nada, invento novas historinhas e reinvento as antigas. Me fantasio para o teatrinho, arregalo os olhos pra me transformar no Sapo Bocarrão, compro lanterninha pra fazer bichos de sombra na parede e amar aqueles olhinhos curiosos e surpresos que acabam de descobrir mais uma novidade. Sou eu que vou sempre saber o que se passa pelo murmúrio que vem pela babá eletrônica. É meu o jeito falar baixinho no ouvido, de observar calada pra deixar que ele escute o barulho de coisas como os passarinhos do Parque Lage ou o som do chuveiro caindo no ralo de metal. Porque sou eu que fui criança outro dia, e que colocava o ouvido no chão de tábua corrida e por muitos minutos escutava a vida da casa abafada na madeira. Eu é que gostava de brincar deitada num lençol sobre a grama de Teresópolis e por horas observar o movimento das nuvens. Porque ainda posso me lembrar que não se dorme com o braço pedurado pra fora da cama porque vem um bicho muito feio te puxar. Porque sei o quanto é bom se esconder no armário da mãe e não sentir medo daquele escuro por causa do cheirinho das roupas dela. Porque eu sou mãe, mas outro dia mesmo eu ainda era só filha. Quero ser mãe, sem nunca esquecer o quanto era bom ser criança.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A primeira gripe....

Quando levei o João ao novo pediatra ele me fez uma série de perguntas sobre tudo que aconteceu desde o nascimeto até agora. Uma delas foi se ele tinha tido alguma doença desde então... Eu, prontamente respondi orgulhosa e aliviada que "Não.".
No entanto, semana passada acabei pegando uma gripe estranha aqui no trabalho. Dessas que deixam o corpo mole, arrebentam o peito de tossir e irritam de tanta corisa. Tive medo de passar para o João, mas não havia nada a ser feito para evitar que isso acontecesse. Não deu outra... Quinta-feira ele começou com uma tossinha, febre e indisposição. Coitadinho!.... Mesmo assim não deixou de sorrir, e distribuir abracinhos apertados no papai e na mamãe. Filho não pode ter nem unha incravada... Estou cheia de preocupação e morrendo de peninha de ver meu bebêzinho com olheiras fundinhas, fazendo biquinho para tossir e de corpo mole no berço me dizendo: "mamãe, me pega no colo?". Tivemos um domingo como "antigamente"... Não quis suco de laranja, nem suco, nem banana amassada. Só mamou, mamou e mamou. E eu amei!