terça-feira, 16 de outubro de 2007

Minha ex-vida de atleta

Semana passada voltei para a academia. Sob orientação cuidadosa porém nada neurótica do meu obstetra, fui animada para a aula de spinning. Meu professor de longa data, preocupado com o meu desempenho, providenciou um polar e recomendou que eu não ultrapassasse os 130 batimentos. Considerando que normalmente flutuo na casa dos 180-200 aquilo mais parecia um passeio de uma anciã na Lagoa aos domingos. Eu estava me sentindo ótima e a cada incentivo do professor gritando "- Vamos lá!! Frequência máxima! Vamos lá... !", eu me perguntava; " -Lá aonde?". Saí da aula desolada.
No dia seguinte resolvi que ia correr e sem frequencímetro. Usaria o meu bom senso correndo em uma velocidade que não me deixasse cansada. Subi na esteira e comecei nos meus habituais 9.0 de velocidade. A sensação era de que um bola de aniversário cheia de água pulava pra lá e pra cá dentro da minha barriga. Não sentia dor nem nada parecido, mas não era confortável saber que o João saculejava e batia ora no meu estômago, ora na bexiga e sei lá mais aonde.
Resolvi passar para o transport. Nunca gostei muito deste aparelho que para mim é coisa de gente frouxa ou de mulher marombeira que só pensa em ficar com o bumbum bacana, mas era uma alternativa contra o alto impacto da corrida. Gostei e até suei um pouquinho. Melhor ainda porque descobri que o mesmo tempo de corrida não consome tantas calorias. Agora sou uma mulher frouxa que faz transport... ;-(

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